quinta-feira, janeiro 04, 2007

Humor, ser feliz, egocentrismo e manipulação e ética...cabe tudo?

Pois é my friends, todos vocês sem excepção sabem tão bem como eu e aqueles que me conhecem bem que a minha maior virtude ( pronto...tambem esta no meio) mas....como eu dizia é o facto de manter sistemáticamente o bom humor. Desde criança que sou assim. Tantos tormentos, tantas angustias não me retiraram a forma como vejo e encaro o mundo. Sim...é uma verdade que quando surge alguma tristeza o melhor mesmo é seduzir essa mesma tristeza com uma pitada de bom humor.Lançar um sorriso, dizer uma piada de mim proprio, passar até por idiota ás vezes.
Nós adultos ( e muitos de nós crescem demasiadamente depressa) temos sempre aquela mania de que adulto é igual a responsavel e sério. De certa forma mantemos sempre o ar carrancudo quase imune a uma piada. Sempre tive a mania de dizer que para combater a estupidez, a mediocridade, a tristeza e as mágoas que nos tornam pessoas que mais pareçem Emos ( há...Emos...são aquelas pessoas vestidas de preto, cabelos longos e com uma lágrima pintada no rosto de preto) o melhor mesmo é utilizarmos o bom humor, ás vezes até sermos sarcásticos e irónicos sem que com isso sejamos maldosos. O humor tem de ser também inteligente muitas vezes. Claro que há vários grupos de pessoas. Existem aqueles que pouco riem. Outros que se tornam homens ou mulheres tão cedo e tão capacitados para a seriedade, familia, trabalho e a sua responsabilidade que começa quase de berço , que de facto perdem a criança , a alegria da vida e o sorriso surge apenas como um esforço latente.
Mas porque é que as pessoas nao riem? Não se divertem? Não sabem usar da melhor forma o humor. Se não fosse pelo humor, pela minha forma sistemática de ser já me tinha suicidado há anos. Ou então estava feito Emo a andar triste pelas ruelas de lisboa. As adversidades tornam-nos mais fortes. Mas ao invés de me tornar mais sério ou carrancudo , torna-me mais bem humrado. Porque dá-me como sempre me deu, vontade de rir da estupidez que a vida tem em certas situações. Ao invés de me tornar fechado na crueldade que é muitas vezes o nosso mundo dentro de nós e deleitar-me com os meus problemas ...ao invés prefiro apenas andar de passagem por lá. Brincar e rir é fundamental para o nosso desenvolvimento. Quanto mais frio, mais mórbido, mais triste fico...mais depressa apanho o autocarro a caminho do cemitério.
Eu sempre estive rodeado de pessoas de excelente humor. Foi sempre assim durante a minha vida. Os meu proprios amigos gozavam com a minha vida ( nunca num tom depriciativo) e ás vezes eu com a deles. Entre nós aprendemos a criar aquilo que chamo de elo humoristico. Quando nos juntamos á paródia na certa. Ainda hoje mesmo , nestes tempos que foram conturbados para mim, tento manter-me á margem da tristeza.Não vale apena chorar, desesperar, criticar-me ou julgar-me a mim proprio. Eu tenho aquilo a que chamo momentos. Ou seja no momento em que aconteçe algo temos de saber ultrapassar, dar a volta, dizer o que devemos dizer. Tenho por mim como sempre tive abrir o coraçao ás pessoas nos momentos que devo abrir e dizer sempre com respeito e carinho sem magoar as ilações que compreendo por mim serem ditas ou reditas.
Posto esta passagem a tentativa será sempre de avançar para a frente. Claro que com bom ou mau humor, tristes ou contentes é efectivamente dificil passarmos pelo teatro da vida sem que nao nos sintamos amargurados em muitas ocasiões. Até porque no teatro da vida há de tudo. Desde Drama até á comédia. A forma como encaramos isso é que nos ajuda a ultrapassar muita coisa. O mais importante para mim foi sempre manter a cabeça levantada. Sorrir, brincar e conseguir com isso melhorar aquilo que sou. Mas mais importante ainda é as pessoas que estão á nossa volta. Acho que quando temos amigos, familia, namoradas(os), conhecidos ou colegas que percebem,entendem , encaixam na nossa forma de ser e nós na deles sem o uso da força, ou das situações forçadas....é perfeito.
Uma das pessoas em que esse encaixe normalmente acontece é com a minha amiga Marina. Temos o dom de sermos os dois irónicos e isso de certa forma ajuda no estabelecimento de uma relação mais reciprca e mais forte em termos de amizade. Ao sermos irónicos nao deixamos de ter humor inteligente. Sempre tive na ideia que o maior ataque muitas vezes contra as pessoas não é despejar a minha raiva ou mágoa em cima da outra, até porque acção provoca reacção.O engraçado é que é rarissímo eu reagir. De certa forma gosto de deixar as pessoas a pensar as suas proprias ilações. Sempre preferi ficar calado nesse sentido. È saber ser inteligente e ás vezes até irónico. Porque ao fazer isso...conseguimos de certa forma manipular a mágoa, a tristeza e a raiva que muitos temos ás vezes em muitas situações e assim sendo autocontrolarmo-nos. De certa forma existe um jogo de sedução de palavras. Não no sentido de conquista, mas na arte de manipular de outra forma a magoa ou a tristeza. Sempre soube que ao enervar-me, ao saltar-me a tampa total de mim seria um perfeito cruel. Sempre consegui chegar através das palavras ou frases onde queria. Sempre consegui manipular da melhor forma aquilo que quero dizer de forma a obter a resposta que desejo.
Sempre pensei que se fosse vil, se fosse retundante nas palavras, só ficaria a perder. Aí...seria muito mais fechado para o mundo. Sendo assim...optei por manipular-me a mim mesmo na "arte" de utilizar o meu bom humor e o instinto que tenho de querer chegar onde quero. Durante o ano que passou, talvez tivesse sido o mais pródigo nessa mesma arte de manipular. Guardei tudo dentro de mim mesmo, como quem escreve e guarda num livro. E ao fazer isso , fechei-me e calei-me para mim mesmo. Consegui absorver tudo, até formas ou palavras que tinham para comigo sem, que com isso me obrigasse a abrir o livro inteiror e sentar-me e deleitar-me com a criação de uma autentica comedia/Drama que poderia advir daí.
Consegui auto manipular-me e observar de fora tudo o que ia entrando. De certa forma o que mais me consola e consolou durante anos, foi sempre aquilo que vou guardando. Historias, segredos, ditos e mexericos e afins. E tudo isto junto numa panela, faz-me poder ter a capacidade de encaixar ou ser enxovalhado sem que com isso possa cair no chão. È aquilo que chamo de bom humor silencioso.Na verdade não passa de uma certa maldade silenciosa. Chamemos-lhe...causa justa interior.
Mas que não tem repercussão nenhuma nos outros.E é aqui que me defino, ou seja no pacto de não agressão. Dizer por dizer, ferir por ferir ou magoar por magoar são coisas que não me quero rever. Não quero fazer isso e continuar a minha vida como se não fosse nada. Porque tudo é alguma coisa. E não faço isso apenas para meu deleite interior. Portanto a minha forma sempre foi esta. Mas isto é como também dizer : "Mas...afinal as verdades são para serem ditas não?" ....hummmm.....ok....mas até que ponto temos a liberdade de expressão total para com as verdades dizermos tudo o que pensamos? Ferir é bom? Magoar é bom? A ideia que existe de mágoa ou magoar é má certo? Tal como a ideia de ferir ou ser ferido não é? Porquê? Porque são sentimentos e formas que fazendo parte do ser humano não se coadugnam com as crenças, o amor,sermos pacificos, dar-mos, receber, amar e ser amado. Não pertençem a este rol. São sub-divisões da consciência que nao gostamos de sentir. Mas....que inevitavelmente adjacente á causa acção /Reacção muitas vezes optamos por ferir.
A isto chamamos liberdade total de expressão. Sem regras e sem obstáculos, ao fazermos isto não só nostornamos pior do que somos , como também alteramos as regras do bom conviver em prol do que sentimos e queremos dizer. Ao fazermos isto estamos de uma maneira geral a ser também egocêntricos. E ser egocêntrico é pensar também que justo e imparcial é todos sentirem na pele o que nós mesmos sentimos. De certa forma existe um certo alivio interior em soltar as amarras. Deixa-nos de uma maneira geral mais aliviados. Ao aliviarmos o peso da nossa consciencia em prol de outro, não só estamos a ser crueis connosco (porque onde existe dor....existe mágoa) como estamos também a cruxificar o outro. Neste sentido o livre arbitrio de cada um de nós dá-nos o sentido livre de escolha entre a não utilização de regras e a forma como as direccionamos. Onde pode haver respeito, deixa de haver.
Onde existe a amizade acaba a coexistência.Quando digo que ser bem humorado é um passo para ser feliz , de facto a vertente mais eficaz no combate quanto a mim a tantas condulgências da vida é sem duvida o Bom humor. Por isso meus amigos as escolhas, regras ou livre arbitrio nunca são justos. Aliás...nós somos muito poucas vezes justos e solidários uns com os outros. Agora a forma como se ameniza , o cuidado reciproco que tem de existir para o bom funcionamento das relações quanto a mim é o mais importante. Quando a barraca é abanada demais há muitas estruturas que caem abaixo. Logo aí a perde significativa de dos materiais é inevitavel. A questão não está nos materiais que caem...está na forma como abanamos a barraca.
Na verdade nos ultimos meses como em anos anteriores aprendi que manipular a minha liberdade de expressão é talvez a minha maior valia.Senão mesmo a maior de todas. Ou seja, nunca gostei nem nunca fui pessoa de ataques frontais e ferozes. Estar a alimentar a minha mágoa e ter que partilha-la com alguem para a ferir é do mais cruel e baixo que existe dentro de nós humanos.
Há uma frase na Biblia que diz: Se te baterem numa face, ofereçe a outra". E esta frase carrego-a comigo vezes sem conta. De certa forma é também uma forma de manipular a consciencia de quem nos bate. De o fazer ver que ele está errado na sua atitude.È uma forma de o fazer ver que não guardo rancor, que lhe ofereço a outra face, até que ele se começe a aperceber do acto em si. E é assim que vou funcionando. Até que as pessoas também descubram onde erram, em que ponto erram. Porque foi assim que aprendi também.
Por isso dessa forma vou agindo assim. Mas muitas vezes coloco-me na posição de pensar que tenho de ser mau.Que tenho de abrir o livrinho das anotações e deitar tudo cá para fora. Mas...com que sentido? Para que? Uma amiga minha no outro dia disse-me que para eu ganhar o respeito dos outros, para eu ser mais homem, mais macho , tinha na verdade de me mostrar imponente,frio e sem papas na lingua.Só assim as outras pessoas perceberiam que a dôr que nos imfligem ás vezes a nós é tão proporcional ou maior ainda á dor que nós homens podemos proporcionar em larga escala também. Mas se assim fosse como essa amiga me disse estaria a por as outras pessoas numa posição de estranheza.
Ou seja...habituadas a um determinado tipo de rapaz que eu sou , estaria então a mostrar-me com garras e dentes numa demonstração unica de poder abismal e sem sentido. A coragem de dizer as coisas que se devem dizer não dignifica quem diz, como não dignifica quem as recebe. Não existe coragem onde o medo prontifica como arma da solidão atroz de sentir a dor sozinha. Focalizamos muitas vezes as nossas dores de dentro para fora. Quando na verdade nunca as estendemos na mesa e as decidimos sarar. Cada um de nós é tudo isto.
Um pouco manipulador, um pouco corajoso, um pouco egocentrico, um pouco feliz. Na verdade e sem sombras de dúvidas somos pedaços de seres carnivoros que andamos numa pedalada inconstante na busca do melhor antidoto para a dor. Mas esqueçemos que tal como os soldados que desertam da guerra, nós desertamos de nós mesmos. Por momentos a nossa inocencia e pureza que deveriamos manter face a tantas adversidades , trocamos por meros tostões de irreverência, de nos auto intitularmos de grandes guerreiros galácticos em busca de um pedaço de céu. As directrizes que aprendemos, as creças que recebemos servem apenas como capa de protecção contra a nossa propria maldade interior. Que todos por tantas coisas que fazemos temos um pouco.
Temos na ideia que somos cada um á sua maneira imcompreendidos de uma forma geral.Mas na verdade a imcompreenção dos outros não está na sua capacidade de eles nos compreenderem. Está na capacidade que nós temos de fazer os outros compreender. Está na forma como somos, como nos dirigimos aos outros, como sentimos, como nos damos e acima de tudo está nas palavras que direccionamos. Não vale apena existir coragem, herois, coração bondoso se não soubermos utilizar o maior dom de todos...a palavra. E é nas palavras que está toda a semântica da compreenção do homem. È na humildade de nos reconhecermos também como aprendizes.È na capacidade de guardar a dor. È na capacidade da luz que nos ilumina que temos de saber discernir com que luz posso eu iluminar os outros e de que forma. È na capacidade de saber ouvir com atenção que posso ajudar com coração.
Aliás quem me conheçe sabe bem disso. Há sempre duas vertentes em mim que coloco em primeiro lugar. Uma é o facto de estar perante pessoas onde a liberdade de expressão e a forma como lhes falo está limitada pelo respeito. Outra é aquilo que somos como seres humanos e o respeito que nos é devido. NEm sempre estas formas são as formas lineares de sermos, ou que nos impomos. Até porque nem eu proprio sempre fui assim. Mas tenho a perfeita noção que existem limites que nunca gostei de ultrapassar em mim. Portanto até que ponto podemos ou nao ultrapassar determinados limites em prol da nossa própria auto afirmação e desleixo pelo proximo? Será justo para connosco? Seremos justos para com os outros?
Ou por outro lado a nossa essência e forma de estar dá-nos o direito a essa mesma liberdade de expressão? Imaginava no outro dia e desculpem a forma como o direi, mas perto do natal deu mais um dos filmes de jesus de nazaré, entre tantos épicos que dão. E chegou á parte do apedrejamento de Maria Madalena. E pus-me a pensar como seria se a nossa liberdade e livre arbitrio que temos nos concedesse todo o poder que compõe a nossa essência. Os homens como sabem a historia, apedrejavam Madalena porque ela era uma rameira, prostituta,puta...aquilo que acham que se deva chamar. Agora imaginem jesus dizer-lhe depois de os outros homens se terem apercebido que erravam tambem, imaginem jesus dizer-lhe. "Sim...és uma grande vaca, mas vai e nao faças mais isso". Não perceberam? Eu explico. Existem formas de direccionarmos aquilo que queremos dizer sem magoar as outras pessoas. Uma é dizer " és uma puta...mas vai em paz e nao faças mais essa vida" ....outra é dizer : " Vai em paz e não tenhas mais essa vida". Existe de facto uma grande diferença. E essa diferença estabelece-se pelo respeito pelo proximo. Ao perdemos o respeito por alguem que gostamos, não tenham duvidas que estamos a acabar lentamente com uma parte de nós tambem. Ao perdemos o respeito por alguem...perdemos o respeito por nós. Liberdade de expressão não se conjuga a revolta das expressões inerentes ao que sentimos.
E é nestas fases que entra a manipulação silenciosa do humor.Para mim o meu bom humor e a manipulação que uso funciona para mim e para o meu eu como uma forma de justiça. Muitas foram as vezes em que eu pensei que se jogasse com as mesmas pedras com que fui atingido em tantos anos de vida com tanta gente que passou pela minha vida, provavelmente hoje estaria melhor comigo. De certa forma abriria o meu livro de livre arbitrio e passaria então a ser a besta que ninguém de certo iria desejar.
Muitas foram as vezes em que pensei que o significado de Bad Boy tinha de certa forma de começar a ter uma razão de ser e existir. Então de certa forma durante a minha vida e ultimos anos andei numa guerra comigo e uma encruzilhada interior. O que faço com o meu bom humor? Deixo de o ter e passo a atirar as pedras e a ser o que nunca fui e sendo assim, remeto-me também eu á selvajaria das palavras? Ou por outro lado o que recebo , guardo, interiorizo e transformo em ironia para mais tarde usar como escudo interior? O que faço? Faço por usar a liberdade de expressão e livre arbitrio total e incondicional e jogo na mesma moeda ou...observo sentado na minha poltrona os proximos capitulos da vida?
Bom...como calculam hoje continuo igual a mim próprio. Sempre bem humorado e observador. Decidi já há muito tempo que se jogasse na mesma moeda, no mesmo tabuleiro de jogo hoje sem duvida que os amigos seriam muito menores. Estaria mais frio, mais magoado ainda e menos receptivo aos outros. Não posso de forma nenhuma dar-me ao luxo de me lançar na opinação livre e espontanea sobre tudo o que quero, que li, que aprendi, que ouvi. Não posso. Se assim fosse acho que o mundo vinha abaixo. provavelmente era um novo capitulo de um novo Armagedon onde eu seria sem duvida um novo Hitler.
Portanto a escolha recaiu sobre nunca agir em funçao das reacções dos outros. Recaiu sobre aprimorar o meu instinto. Sobre acima de tudo manipular a magoa ou a tristeza interior de forma a não abrir brechas em mim de dentro para fora. Na verdade, sempre preferi quaestionar as pessoas com perguntas. Porque? Como? Mas?Tive e continuo hoje em dia a ter o máximo cuidado quando falo com as pessoas. Incentivar uma pessoa á guerra, é traze-la nua para o campo de batalha. Aprendi que com uma dose grande de bom humor e ironia ganharia mais. Não tenho duvidas que ser bem humorado , sabermos decidir se respeitamos não os outros , mas a nós próprios é um passo enorme para sermos mais felizes. Quanto mais louco fôr, quanto mais animal fôr, quanto mais ciumento, rancoroso ou egoista me tornar mais depressa sou internado num manicómio. Não tenho a minima duvida que sermos loucos é sermos saudáveis dentro do respeito que temos que usar e ter por nós.
Não me importo de assumir que gosto de ser manipulador.Começo-me a achar um génio de certa forma por me dizerem que manipulo dezenas de pessoas.( isto diz uma grande amiga...mas não levo a mal...ate acho graça)! Isso faz de mim um génio.E sendo assim posso afirmar-me e orgulhar-me de sozinho ter o poder de controlar tantas mentes. E fazer de mim um génio acaba por fazer das outras pessoas completamente estupidas e deixadas a meu belo prazer aos ataques invisiveis e irónicos de que sou capaz e ninguem dá conta. Se por um lado a arte que tenho de manipular me torna um génio, não deixa de fazer das outras pessoas umas saloias completas que se deixam controlar pela teia que lhes movo.Agora o critério de manipulação que cada um tem não é a forma como eu no meu interior vejo. Agora uma coisa é certa nunca a minha manipulação magoou alguem a não ser eu mesmo.
Até porque é uma questão de auto controle sobre mim próprio e individualmente. Aliás até porque é proprio de mim ser assim. No dia em que perder o meu bom humor, a arte de me auto manipular a mim mesmo, de perceber os riscos , de assim entender pela forma que sou como me dou, como reajo aos outros...no dia que perder esta identidade unica que tenho é no dia que sem dúvida irei perder muita coisa. Ser feliz é também sermos reconhecidos pelo que somos por todos.
Ser feliz é sermos reconhecidos pelo amigo, pela amiga, pela namorada(o) , ser feliz é estar de bem com a vida. E quanto a mim estar de bem com a vida não é jogar as pedras que me jogaram a mim. È receber a pedra e transformá-la em perdão. E ser feliz é nao ter medo de dizer que somos felizes. Que andamos felizes.Que podemos estar felizes. È tão fácil plantar o amor e sarar as amarguras. È tão fácil receber a amizade. Mas é tão dificil o relacionamento humano porque? Há em nós um senso inato do dever e não deixo de fazer algo por ser pecado, e sim por ser injusto. E a nossa ética individual deve se complementar pela ética social, já que não somos um rebanho de indivíduos, mas uma sociedade que exige, à sua boa convivência, normas e leis e, sobretudo, a cooperação de uns com os outros. Requeremos amizade, pedimos amor, desejamos paz, requeremos justiça e compreenção. Há dois tipos de preocupações que podemos e temos liberdade de escolha...ou preocuparmo-nos com todos...ou cada um cuide de si...a nossa ética vem de dentro, iluminada pela razão e fomentada pela prática das virtudes.
Bruno Fernandes

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