sexta-feira, abril 27, 2007

Tunak Tunak Tun !!

Escrevemos o que pensamos...nao fazemos o que escrevemos!

Porque é que existe uma discrepância tão grande entre o que pensamos e escrevemos e o que fazemos depois na realidade? Porque é que somos impelidos pelo amor, amizade, fraternidade, salvação do mundo, liberdade e glorificação para todos e depois...na realidade mascaramo-nos de outra forma e entramos num palco falso? Aqui somos a personificação dos seres lindos, especiais, fantasticos, o que escrevemos é na realidade lindo e sábio em muitas vertentes. Mas...se na realidade o que escrevemos é o que pensamos e desejamos, porque lá fora agimos de forma completamente diferente?
Porque é que as pessoas se amarram a si próprias? Cria-se uma vidas de fachada. Sentimentos fantoches, como que marionetas que andam ao vento do que a sociedade ou os receios nos impedem de fazer. Tenho a certeza que vai haver um dia que a soberena liberdade do que escrevemos conseguiremos transpor lá para fora. Porque somos donos do nosso caracter, da nossa alma. Se algum alguém te disser que não és dono da tua verdade...que nao és dono da tua liberdade, que nao és dono da tua verdade e tolerância...diz-lhe que está errado...porque tu, na tua vida, na tua alma, no teu coração, és tudo menos uma marionete dos outros.
Bruno fernandes

Imcompreendidos...mas felizes como somos.

Não existe forma nenhuma, nem soluções mágicas do ser humano muitas vezes compreender o outro. Muitas vezes em vez de distinguirmos, abraçarmos, glorificarmos as virtudes nos outros, optamos sempre por encontrar, dizer, apontar os pontos que podem magoar. Optamos sempre pela critica, somos muitas vezes tomados pelas frustrações, somos muitas vezes assaltados por uma vingança especulativa, gostamos de injectar...more pain. È tão fácil e esta-nos na ponta da lingua, o facto de rapidamente e em segundos conseguirmos ser mais incisivos, quando se trata de explanar quando nao concordamos, quando nao gostamos e quando temos vontade ainda que muitas vezes de forma indirecta de magoar os outros.
Muitas vezes quem é capaz em prol dos outros de fazer muitas coisas acaba sempre por se esquecer de si mesmo. Na verdade cada um gosta de ter o seu cantinho de protagonismo. Explanar as suas ideias, como aqui num Blog, como atraves da poesia,enfim...da escrita em si. Todos nós puxamos os louros dos ideais e ideias para nós. Cada um acredita com uma forte convicção, que é justo, seguro de si e que o caminho que percorre é o certo para si. Na nossa pequenez interior, muitas vezes não somos entendidos ou compreendidos.Continuo a pensar na velha máxima que dizia Oscar Wild " Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal."
Neste ponto principal concordo em absoluto com ele. Quando somos demasiados sinceros abrimos na verdade as portas da alma. E isso muitas vezes é absolutamente e inequivocamente fatal. Agora discernindo em paz acredito que na verdade , a imcompreensão vem da absoluta ignorância das pessoas que ao não revelarem sensatez suficiente, acreditam que no seu caminho, absoluto existem apenas eles. Não temos de ser compreendidos nas nossas ideias.Não temos de ser compreendidos nos nossos ideais...temos isso sim, mesmo imcompreendidos de nos sentirmos felizes da forma que somos e da construçao do caracter, da experiencia de vida, da humildade e dos esforços em que nos redobramos, para mostrar aos outros que existe mais do que um caminho.
Não somos vendedores de sonhos, nem de ideais. Mas acredito plenamente numa ideia básica que levarei sempre comigo, que de facto a construção do nosso caminho pode e deve ser recheada de ruas, ruelas,pontes e traçados de todas as formas e feitios. Para mim, nunca existiu, nem nunca existirá um único caminho, por onde eu tenha que andar , por onde tenha de abdicar do que sou em prol daquilo que devo ser pelos outros.Muito pelo contrario, lutarei sim, por aquilo, que os outros são para mim, em prol daquilo que eu poderei ser sempre para eles.
Hoje em dia faz-me e continuará sempre a fazer uma confusão tremenda, as pessoas não lutarem pela sua propria liberdade. Confudem incessantemente liberdade com subvertência. Na humanidade as sociedades souberem da existência de um Deus. Então...nas suas sociedades, paises, continentes, criaram os seus deuses, para que não houvesse apenas um. Criaram para que as pessoas os adorassem. Privaram as pessoas de acreditar na sua propria dignidade e liberdade de expressão. Ao criarem os deuses, criaram pessoas que lhes transmitissem a palavra desse mesmo Deus.
E quem não aceitasse e nao acreditasse em muitos casos era morto e perseguido. Depois, vieram os saudosos tempos das descobertas. Fomos e foram para continentes Africanos, sul americanos e viram que ali existiam pessoas de outra cor que nao a nossa. Então decidiram que não sendo da mesma cor que nós, deveriamos privar essas pessoas da sua propria liberdade. Então...criaram-se os escravos.Depois foram os politicos que necessitavam de chamar para si toda a sua atençaõ, então...para serem ouvidos, amados e abraçados, encheram-nos com as suas promessas fantasticas e embebedaram-nos com as suas palavras de sonhos e realidades utópicas.
Votamos, acreditamos e fomos levados a abdicar do nosso sonho em prol da palavra corrompida e vestida de lobo em pele de cordeiro. Depois decidimos que não bastava apenas termos e sermos donos de um país apenas. Queríamos o mundo. Então..fomos por aí fora numa matança incrivel de conquistas e privações de outros povos á sua liberdade. No meio disto tudo e nestas privações de liberdade, de muitos serem imcompreendidos, ainda há as disputas de amor e amizade. Onde no seguimento de uma linha imposta como que por um chip de computador, interessa seguir os passos do que é melhor a cada um.
Na verdade, na luta pela conquista, no desenfreado enredo pelo que desejamos e queremos continuamos a ser uns autênticos animais sedentos de ter e possuir. Continuamos a privar os outros , na ânsia de possuir, de vir a ter; continuamos na luta da privação da liberdade dos outros. Simplesmente porque ninguém na sua grande maioria , não aprendeu de facto e na realidade que ao sermos livres, que ao sermos abertos, estamos de facto a dar a total liberdade a todos os outros, de por um minuto olharem para si mesmo e pensarem: De facto...o que sou eu?
Imcompreendido sim...mas feliz como sou.

segunda-feira, abril 23, 2007

Aprendam,renovem-se e Lutem!

Faz da tua alma um diamante. Por cada novo golpe uma nova face, para que um dia ela seja toda luminosa.

Bruno