sábado, junho 12, 2010

NÃO JULGUE OS OUTROS...ANTES A SI MESMO!

Já pararam para perceber quantas vezes o julgamento e o pré-julgamento é utilizado em uma simples conversa  informal, em família ou entres amigos? Comecem a anotar todas as vezes em que frases como as seguintes, tidas como triviais, são ditas por vocês e pelos demais: “Você viu como a fulana engordou? Será que está grávida ou deprimida?”; “Olha só o carrão que ele comprou! Deve estar nadando em dinheiro ou roubando.”; “Como você fez uma loucura dessas?!” (dirigindo-se a uma pessoa que acabou de bater o carro).

 Essas são apenas algumas dentre tantas outras frases que são, aparentemente, inofensivas e das quais nem os homens escapam: “Ele só conseguiu o cargo de chefia porque dormiu com a chefe.”; ou ao ouvir sua esposa dizer que outro homem é lindo: “Só pode ser gay!”; “Porque você fez isso???” (dirigindo-se ao filho pequeno que acabou de quebrar um copo).


Acrescento, ainda, o mais comum e não menos pernicioso, de todos os casos de pré-julgamento ofensivo, geralmente através de frases proferidas por crianças nas escolas, ao se depararem com um coleguinha de quem não gostam, cujos exemplos nem me atrevo a citar, uma vez que todos nós sabemos muito bem quais são e até as consideramos igualmente inofensivas, afinal “são apenas crianças”! No entanto muitos adultos carregam consigo traumas adquiridos na escola, na época em que também eram crianças! E isso, aparentemente, ninguém leva em consideração.



Já perceberam a quantidade de julgamentos e pré-julgamentos que fazemos o tempo todo sem nos darmos conta? E o pior... Como se isso fosse normal. Triste, não?
 
Resolvi olhar as pessoas como espelhos. Espelhos das falhas que cometo, dos erros de educação pré-conceituosa vinda de nossos ancestrais e da sociedade hipócrita em geral, que ditou normas de convivência social, baseadas em seus próprios interesses e pontos de vista. E “ai” de quem não seguir essas regrinhas!!! É considerado um alienado, esquisito e até louco. Ou seja, fomos criados para obedecer “sem pensar” e muito menos questionar, assim como no regime militar. Caso contrário somos denominados “anti-sociais” e excluídos do convívio social.
 
“Não julgueis para não serdes julgado” – Jesus Cristo.

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