segunda-feira, novembro 27, 2006

Meio Vivos...Meio Mortos...

MEIO VIVOS...MEIO MORTOS....ASSIM ANDAMOS NÓS. COMPENETRADOS SEMPRE NO MELHOR A FAZER NO PRESENTE. COMPENETRADOS NA PRISÃO ESTUPIDA E MESQUINHA QUE TEMOS DE NÓS MESMOS. ANDAMOS NO MEIO DA MULTIDÃO COMO QUE ALMAS PERDIDAS. CADA UM A PUXAR O BARCO PARA O PORTO QUE MAIS LHE CONVIER. CADA UM A FAZER DA SUA VIDA O SEU PROPRIO CAMINHO. ASSIM ANDAMOS NÓS UMAS VEZES TRISTES, SOZINHOS, SOLITÁRIOS. OUTRAS FELIZES, CONCENTRADOS E DE BEM COM A VIDA. SOMOS TUDO E AO MESMO TEMPO SOMOS NADA. SIMPLES GOTAS DE AGUÁ QUE VÃO CAINDO LENTAMENTE NO CHÃO. PAREÇE QUE CAEM EM GRUPO, MAS...CAEM SOZINHAS. ESTÃO SOZINHAS.
OLHAMOS PARA O LADO MAS ESTAMOS SEMPRE SOZINHOS. A NOSSA PREOCUPAÇÃO É O NOSSO EGOCÊNTRISMO. O NOSSO EGOISMO PURO DE TENTAR CRIAR NO PRESENTE UM RUMO AO FUTURO. A PRECUPAÇÃO LATENTE DE COMO TEMOS DE AGIR PERANTE NÓS E OUTROS. ESTRANHAMENTE...ANDAMOS SEMPRE SOZINHOS. DELEITAMO-NOS E PERDEMO-NOS NA NOSSA CONSCIENCIA. PROCURAMOS ACHAR CAMINHOS POR ONDE NÃO PASSE A DOR E O CONSTRANGIMENTO. MEIO VIVOS...MEIO MORTOS...ASSIM ANDAMOS. PRESOS NA ALEGRIA DO TRISTE QUADRO QUE SOMOS. DA ESSÊNCIA QUE NOS PERTENÇE MAS QUE POR ALGUM ACASO PRECISAMOS DE MUDAR ...PORQUE A MULTIDÃO NÃO ACEITA QUE SEJAMOS QUEM SOMOS. ACEITAM AS REGRAS, DELIMITAM AS CRENÇAS E CRUXIFICAM O TEMPO.
ASSIM ANDAMOS TODOS. SOZINHOS QUE NEM ASNOS ESCONDENDO NA VERDADE O AMOR, O CARINHO A ALEGRIA E A SAUDADE. ASNOS DO TEMPO , DA VIDA QUE PENSAMOS QUE É SUPOSTAMENTE A ALEGRIA DE TODOS OS COMUNS MORTAIS. MEIO VIVOS...MEIO MORTOS...PERDEMO-NOS NA INCAPACIDADE DE VIVER. PORQUE NOS SENTIMOS PERDIDOS QUANDO NA VERDADE ESTAMOS VIVOS? PORQUE NÃO SABEMOS AMAR...QUANDO NA VERDADE AMAMOS? PORQUE TRAÇAMOS DILEMAS NO AMOR? PORQUE NOS SENTIMOS ....MEIO VIVOS...E MEIO MORTOS?
QUE INCAPACIDADE CRUEL É ESTA DE NÃO APRENDERMOS A MOSTRAR O QUE SOMOS? PELO AMOR DOS OUTROS PERDEMOS O NOSSO PROPRIO SENTIDO DE AMAR. DE REPENTE VEMO-NOS NA ENCRUZILHADA DA MULTIDÃO, DAS ESCOLHAS ESTUPIDAS ENTRE ESCOLHER A FORMA DE AMAR SEM MAGOAR. ESTAMOS TODOS NA VERDADE TÃO SOZINHOS. PERDEMO-NOS NA PROCURA DE UMA ARTE. ARTE DAS MESQUINHICES DO NOSSO SER. DA FORMA ESTUPIDA E INGLÓRIA QUE TEMOS DE SERMOS QUEM SOMOS.
QUÃO ESTUPIDOS TEMOS DE SER PARA NÃO SER QUEM SOMOS? O LIMITE DO AMOR ESTÁ NA FORMA DE SER QUEM SOMOS OU NA FORMA MATEMÁTICA DE RESOLUCIONAR A EQUAÇÃO E LIMITAR OS DESEJOS E AS VONTADES? PERDEMOS NAS MERDAS DAS INDECISÕES E NAS PESSOAS CRIVADAS DE DUVIDAS E PASMACEIRAS GROTESCAS QUE SOMOS. SOMOS SEM SOMBRA DE DUVIDA PESSOAS QUE NAO SOMOS CORAJOSAS! SERMOS CORAJOSOS É NAO TER MEDO DE SER QUEM SOMOS! MEIO VIVOS...MEIO MORTOS...ASSIM ANDAMOS.
TENHO-ME SENTIDO SOZINHO...TÃO SOZINHO QUE A PROPRIA CORAGEM ÁS VEZES FOGE DE MIM...
SOMOS TUDO MENOS AQUILO QUE SOMOS...
BRUNO FERNANDES

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